quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Silêncio do meu grito.

“… Brasil!
Mostra tua cara Quero ver quem paga Pra gente ficar assim
Brasil!
Qual é o teu negócio?
O nome do teu sócio?
Confia em mim...”.
Aproveitei o acinzentado do dia, o frio que surgia.
Cansado de ficar parado, olhando e calado, o recheio ser posto mesmo a contragosto em cima da minha cara.
R$400.000,00 mil em sanduiches.
Namorado que mata família.
Polícia que ajuda a bandido roubar caixa eletrônico
Secretária de governo, que marca a raspadinha “de leve” da prefeita.

Nem minha cidade com muito  “Meu amor! “
Nem o país com um supremo de justiça que redecide o que já foi decidido.

Ôh, Gigante!
Que porra de sono é esse? Só acordas por interesse?
Ou é o sono da depressão? O sono, chamado de fuga em psicologês barato.

Meu país tá uma merda!
Utiliza o lema do ‘farinha pouca meu pirão primeiro’.
E esse é o retrato da toga dos venerados.

Justiça?

Só para os vulneráveis pobres.
O Direito de ser condenado e trancafiado sem ao menos ser julgado, pela galinha que roubou.

É, Gigante!
Seu tempo tá acabando.
Faço aqui meu protesto.
Levantei meu dedo médio, é o “pai de todos”.
Com os outros dedos curvados, estendi meu braço, bem alto, o máximo que consegui.
E gritei baixinho pra não acordar o vizinho.
“oh!”. Não tomo mais coca cola hoje, não vou a nenhum jogo da copa do mundo e não vou mais ver a novela das oito.
Pronto, protestei.
Mas, só hoje, junto ao meu travesseiro de penas de gansos canadenses.
Agora tá na hora de ir para Brasília!
Mas vou de coração aliviado. Minha parte eu fiz e faço. Desde garotinho.