quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Teje preso

Carruagem de fogo será visto no céu de Campos no dia 7 de Outubro

Independente da cor partidária - Verde, Amarela, Vermelha ou Roxo paixão - toda sentença tem um valor e por trás de todo valor, dois homens: um cobrando outro pagando.

Nem sempre esse valor cobrado será feito de forma monetária, às vezes um aperto de mão firme e um olhar cruzado entre olhos, já é bastante entendível para que acordos e acórdãos sejam proferidos.

Em política, tudo é válido.
Os inescrupulosos que agem sorrateiros pelas noites, as tramoias financeiras, os sépticos e os céticos, tem o grupo que acredita em milagre, tem pseudos honestos e até mesmo em pequeno número, os honestos.

Campos dos Goitacazes é diferente de tudo que já vi na minha trajetória de vida.
Prefeita tem registro, depois não tem, TRE cassa registro, TSE devolve registro mas diz que se ganhar pode perder.
Tem médium que faz previsão, antecipa ações da polícia federal. Tem delegado que diz que não existe, depois acontece.

A menos de uma semana para a eleição, o clima é : “...Apertem os cintos, o piloto sumiu...”.

Sumiu não só o piloto, como também a oposição. Só existe uma situação.
E, companheiros, posso lhes afirmar, a situação é negra.
No mundo dos pequenininhos, o menor de todos se agiganta em traquinagens e dá um banho nos ditos e didos . Em principal os FU.

Sem mais delongas, minhas curtas me avisam que dia sete de outubro, a força varonil há de desbravar as matas virgens (se é que ainda existem!) da planiciesca chuviscovélica e maquiavélha política de nossa região.
Sem nada para enfrentamento, os garbosos verdes oliva, se deleitaram com o calor pictográfico do inferno de DANTE. Muito antes que o próprio príncipe possa prever, estarão entre casernas a bebericar mates brochantes e rirem entre pares sobre esse ou aquele susto dado.
Dê seu voto.
Guarde com cuidado seus contos de réis recebidos pelos favores trocados e espere a horda em garbosos cavalos de força importados, desfilarem entre vidros fumês e nem sequer deixar-te um adeus.
Fique triste não!
Daqui a quatro anos teremos nova chance de comermos e bebermos novamente.

Até lá.

Teje preso, mesmo que sua saída custe 60.
Sessenta mil.
O que vale nesse momento é sua cara estampada em mais um factoide carnavalesco eleitoral.
Voilà!

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